Olá pessoal, hoje acabei conversando durante um bom tempo com um aluno, coisas relacionadas com o trabalho. E acabei me lembrando de como a minha adolescência foi marcada realmente pelo o que eu queria fazer. Claramente eu já sabia que eu queria viver com a guitarra em punho. Independente do tipo de trabalho que eu teria que realizar, se fosse com o instrumento em mãos, era o que eu queria.
Sei que hoje eu estou colhendo os bons frutos desse desejo sincero que era viver de música em nosso país. Não que seja fácil. De forma alguma. Mas devo dizer que sou muito feliz por tudo isso que está acontecendo em minha vida. Agradeço todos os meus familiares e amigos. Acredito que sem essas excelentes pessoas ao meu lado, nunca esse sonho poderia ter chegado onde chegou.E ainda quem sabe aonde pode chegar?
Olha só esse poema que eu li quando estava estudando ainda no colegial. Acho que explica um pouco o que sinto trabalhando com o que eu gosto:
O Trabalho
por Olavo Bilac
“Tal como a chuva caída
Fecunda a terra, no estio,
Para fecundar a vida
O trabalho se inventou.
Feliz quem pode, orgulhoso,
Dizer: “Nunca fui vadio:
E, se hoje sou venturoso,
Devo ao trabalho o que sou!”
É preciso, desde a infância,
Ir preparando o futuro;
Para chegar à abundância,
É preciso trabalhar.
Não nasce a planta perfeita,
Não nasce o fruto maduro;
E, para ter a colheita,
É preciso semear...”
Agora vou deixar algumas fotos do meu dia na escola, pois fico sozinho às vezes, por causa de uma falta ou até mesmo alguma janela que exista durante o dia. Nesses tempos vagos eu gosto de registrar algumas coisas.
Forte Abraço
Até o próximo post
Luy
Amei o poema!!! Beijos da Ma
ResponderExcluirAs fotos também estão lindas!!!
ResponderExcluirValeu Mazinha. Suas opiniões são muito importantes pra mim!!
ResponderExcluirBjos
Luy
Saudade do Meu Sertão
ResponderExcluirQue tempo bom, que era aquele, que eu morava lá na rocha
Na minha velha palhoça, na beira do ribeirão
A que saudade, deste tempo tão distante
Queria viver como antes e voltar pro meu sertão.
Não tinha despertador, as cinco o galo cantava
E a Maria me beijava, me acordando com carinho
Papai dorme mais um pouquinho, dizia a filhinha xica
Que eu vou pegar água, na bica pra fazer um cafezinho.
Pra mim não adianta nada, viver perto do progresso
Meu amigo eu te confesso, que isto é vida de cão
Na minha roça, tudo era mais bonito
E eu contemplava o infinito e o luar do meu sertão.
Hoje aqui o meu presente é lembrar do meu passado
Aqui sou um obre coitado, perdido na multidão
Seu moço, eu não pensava que morando na cidade
Ia morrer de saudade, do meu querido sertão.
Contato: perolacearense@bol.com.br